Corpus Christ
Trilha do ouro
Ivete
2011-07 23
Bananal: lembranças do ciclo do café
Encravada no sopé da Serra da Bocaina, na subida da qual se avistam
Montanhas imponentes
E belas cachoeiras,
Bananal é uma jóia histórica de brilho peculiar
Cujo encanto vem sendo
Redescoberto pelos
Viajantes.
As terras férteis do vale do rio Paraíba e o clima propício para o café fizeram da cidade
Um dos maiores centros cafeeiros do Brasil,
Propiciando a construção de grandes casas de fazenda que hoje atraem turistas
Em busca de história, descanso e recantos verdes.
A cidade mais a leste de São Paulo possui um casario bem preservado
E uma das estações de trem mais antigas do país,
Oferecendo aos visitantes um gracioso conjunto urbano tombado pelo Patrimônio Histórico
E Cultural de São Paulo.
Bananal produz artesanalmente cachaça, doces e compotas de frutas
Colhidas nos sítios do entorno.
A destreza de muitas mulheres (e alguns homens) resulta em rendas
Bordados e crochês delicados.
A Produção Associada ao Turismo também aposta nas trutas, peixes de sabor irresistível,
Que se reproduzem facilmente nas águas limpas e frias da região
Aqui dei inicio a minha trilha do ouro,
Passei dois meses me preparando para este feriado de corpus Christi que seria a trilha do ouro de bike, e parece que foi pouco, pois foi bem puxado. Chamei alguns amigos para ir mais eles acharam doideira.
Se eu soubesse o que me esperava tinha pensado mais. Sai cedo de volta redonda e tomei café em bananal e subi a serra da Bocaina
A subida ali não é fácil e com mochila fica mais difícil,
Passei na estalagem da Bocaina para um lanche e um papo com minha amiga Nelsi dona da pousada, os preços dela são bons e tem muita coisa para visitar, é caminho da pedra do frade /cachoeira do bracuy/criação de trutas/,
Mais meu destino este dia era o sertão da onça onde iria dormir, o tempo estava bom, não muito Quente [céu de brigadeiro] logo depois da brastel e pousada tem uma subida bem longa uns 4 km depois é sobe e desce ate o vilarejo da onça que nada mais é que uma meia dúzia de casas,
Ali acaba a estrada para min. dormi na casa do senhor Odelino que mora com o filho nora e netos,
Os homens tiram leite e a nora faz queijo muito bom, diga-se de passagem,
Fui muito bem tratada por todos. No outro dia cedo esperei eles tirarem o leite para ir embora o papo tava bom e difícil de sair,
o tempo estava bom [fresco] na saída da onça acaba a estrada se vc pegar a direita vai para arapey 32km. Ali também pegando a esquerda a estradinha depois do rio da para conhecer a gruta da onça muito legal com cachoeira na entrada. Tem que passar na casa do senhor Fausto Media de 2 km.
Mais meu caminho começa no curral onde só tem trilha. Desce muito [trilho de boi], logo se chega no rio Mambucaba e vai seguindo ele. Tem bastante subida muita pedra e a trilha é estreita ou vc ou a bike, empurra muito, as poucas casas que tem no caminho estão vazias,achei laranja/ araçá /
Logo cheguei à casinha branca com azul da dona Maria Elena uma senhorinha que mora a muito ano lá, bom dali a trilha emenda com a que vem de barreros e tinha muitos caminhantes neste feriado, encontrei o Carlão com um grupo de são José dos campos ¬-SP cks trekking. guia experiente conhece tudo de montanhismo e gosta de bike me falou,logo cheguei na cachoeira dos veados e ali meu pneu furou muitos espinhos.
Bom. Troquei o pneu fui à cachoeira bater foto rapidinho e fazer um lanche Rápido
Ai na hora de atravessar o rio Mambucaba a ponte caiu há tempos e eu não sabia pois tinha tempo que não ia lá, tentei atravessar pelo rio mais tava muito fundo e com correnteza,tive que voltar ate uma pousadinha bem atrás e atravessar numa gaiola com cabo de aço com a bike [é ooossssso] rsrsrs. Ai que eu vi porque o pessoal da região não faz questão de refazer a pinguela dos veados os donos da pousada estão cobrando $ 5 conto para atravessar na gaiola [ta puxado] tinha turista lá e falaram que era a primeira vez que viam bike na trilha ainda mais uma mulher sozinha. Bom o filho do dono falou que tava muito tarde para chegar em perequê antes da noite, mais eu fui assim mesmo. A trilha tem muita pedra e muito atoleiro, no meio da mata escurece por volta das 4 e meia,eu já tinha caído muitas vezes nas pedras e tinha torcido o tornozelo mais com o corpo quente não tava doendo muito: dava para andar, Eu tava com lanterna para emergência e esperava não usar, ai na ultima travessia do rio que tinha uma ponte com cabo de aço tava arrebentada,[poxa] estava escurecendo[desanimei], tive que ligar a lanterna e atravessar na água mesmo
Já estava falando até com a Scott aí só com a lanterna e nada de sair do mato, ainda por cima encontrei caçadores na trilha que estranharam uma mulher lá e sozinha, mais ficou por isso mesmo. Quando deu para ver um pedaço do céu vi que estava tudo estrelado e parecia que as estrelas estavam todas lá lindo. Cheguei à ponte pencil as 6 da noite ali acaba a trilha e começa a estrada de terra ate o pereque média de 15km,
Quando enfim subi na bike e ela embalou eu vi que não tinha mais freio [putiz] assim que deu regulei os freios com a luz da lanterna e cheguei no pereque aonde minha irmã estava passando o feriado ela tinha feito um macarrão tomei banho e o corpo esfriou ai o tornozelo inchou e doía muito, tomei um antiinflamatório e dormi, no outro dia fui capengando na praia com minha irmã e fiquei de boa . No domingo vim ate o sungu no PE da subida da serra de angra onde tinha uma casa de uma amiga minha, eu queria conhecer uma trlha do ouro que tinha ali mais ninguém soube falar algo dormi lá e a noite começou a chuva, de manhã tive que enfrentar a serra com chuva ate em casa, estava bem fisicamente já tinha melhorado meu pé, esta é uma aventura bem cascuda passei alguns perremges e prejuízos.se vc for fazer esta trilha se prepare muito bem não esqueça lanterna canivete não é trilha para se fazer de sapatilha
Caminha muito tem muita pedra para conseguir SAR da mata antes de anoitecer tem que estar na cachoeira dos veados na parte da manha cedo, a travessia do rio esta sem ponte tem que atravessar antes, da uma media de 10 km ate a ponte pencil, [não pedala]
Depois mas uns 15 de estrada ate o pereque [rio santos] é trilha fechada perigo de se perder na mata, já quase chegando ainda tem mais um rio para atravessar e sem ponte mais da nas pedras,
Bom vamos aos prejuízos:
Scott: furou um pneu/as pastilhas de freio gastou tudo /o cabo de freio desfiou mais se comportou muito bem.
Ivete: t ive muitos tombos montada e a pé/estou com uma marca roxa grande no braço, nas pernas tive muitos arranhões e torci o tornozelo, tinha muitos carrapatos e estou toda mordida, na volta para casa subindo a serra estava com chuva e frio mais me pergunte se estou arrependida de ter ido? Nem um pouco, valeu cada pedra do caminho e se for preciso voltar com certeza eu volto. Abraço ate a próxima aventura.
sertão da onça
senhor Odelino
inicio da trilha
rio mambucaba
cachoeira dos veados
Esta é uma linda cachoeira no coração do Parque Nacional (PARNA) da Serra da Bocaina . Tem algumas dezenas de metros de comprimento total , a queda superior é maior do que a inferior, e uma forte massa d´água provoca constante névoa perto duas quedas . Localiza-se na região de São josé do Barreiro-SP , bem no caminho de quem faz a Trilha do Ouro (S.J.Barreiro-SP / Mambucaba-RJ). Essa trilha, calçada com pedra pelos escravos , era usada como alternativa à de Parati , para escoar mercadorias ao porto de Mambucaba histórica . O
. Para pernoitar no local , existem algum moradores antigos que oferecem hospedagem e refeição se houver vagas ou área para camping . É recomendado avisar o PARNA Serra da Bocaina informando o nome das pessoas que forem fazer esse caminho ou a trilha do ouro completa .
Um comentário:
PQP, vc é sinistra!!! Estou querendo fazer bananal SJ do Barreiro, dentro do PNB, e vc me vem com a trilha do ouro, sozinha ainda!!! Parabéns pelo feito. EM breve estarei fazendo esse caminho! Abs
Anderson Gastao, Itatiaia, RJ
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